ora então uma das noticias que me chamou a atenção mais hoje foi a dos policias que serão avaliados de acordo com as multas que passam. Se ficaram surpreendidos é porque ainda não perceberam que estamos em Portugal. É assim que as coisas funcionam, há um problema, epah resolve-se desta maneira rápida, sem ser preciso puchar pelos brilhantes cérebros engravatados que estão no governo. Epah, mas nós pagamos ao estado para ter pessoas que tomam decisões destas? Pagamos sim. Na verdade até certo ponto somos nós que os escolhemos mas as coisas não são assim tão lineares. Outra coisa que se falou ultimamente e que vem de encontro a esta (in)competência de decisões foi o facto de se aumentarem as aulas de condução obrigatórias. Faz-me rir porque como sabemos quase ninguém dá as aulas de condução que assina e nem sequer o exame médico é feito. Mas predente-se combater esta falta de eficiencia na aprendizagem da condução com mais aulas obrigatórias. Isto leva-me a pensar que realmente há muita gente que decide coisas sem saber minimamente o que se passa. E depois o que vemos é decisões completamente infantis. Porque é a palavra que me ocorre, é uma infantilidade resolver problemas com medidas como as que se vêm tantas vezes em portugal. Se fiscalizassem como deve de ser estas coisas, assim como tantas outras que se resolveriam com fiscalização, eu concordava agora tapar o sol com a peneira, parece qiue é mesmo para dizer que se fez alguma coisa. E lá vão andar os alunos das escolas de condução a assinar mais aulas ainda do que as que já assinam sem fazer. Eu acredito que relativamente às escolas de condução as coisas tenham melhorado ultimamente devido a uma maior consciencialização das pessoas, mas não ha-de ter sido uma mudança que esteja muito longe deste cenário. Bom mas era importante efectivamente que as aulas de condução fossem dadas com condições e que acrescentassem os capítulos em que exlicavam como é errado fazer marcha a trás nas portagens quando se percebe que aquela via é só pra quem tem via verde e o capítulo em que se explica que andar a cinquenta na via da esquerda na auto-estrada também não é muito certo e depois aquele capítulo em que se exlica que resolver ultrapassar um carro e atirar-se para a via da esquerda sem pisca ou qualquer aviso quando vem outro carro nessa mesma via, também é um bocadinho maroto e se não for pedinchar muito talvez o capítulo em que se explica que dizer palavrões no transito também é considerado pecado. Bom e fica aqui a minha dissertação.
See ya