Resolvidos os problemas com a net, volto a postar qualquer coisinha pra fingir que alguém me ouve. Os exames vão a meio, ja stressei com o primeiro que acabei por não fazer, o segundo tá feito mas nem sei o que pensar sobre a nota, há que esperar, sobram-me mais dois que vamos lá ver como correm. De resto a morte do meu avô já sarou um bocadinho em toda a gente, ficam as recordações boas. Hoje é dia de eleições e fui votar pela primeira vez. Já devia ter votado na lei do aborto mas não tratei das coisas a tempo.
E eu continuo na mesma, como a lesma. Ando apática sem vontade de fazer nada no que diz respeito ao namorado. Não morro de amores por sair ou falar ou o que quer que seja por ele. Estou num processo de.... sei lá, digamos que me irrito um bocado pelo facto de ter que fazer coisas com ele. Não transmito isso mas a verdade é que isso mói por dentro. Não tenho coragem de lhe dizer nada disto. às vezes preferia que ele não gostasse de mim era bem mais facil. Se eu percebesse isso talvez lhe conseguisse dizer que não me estava a apetecer estar com ele neste momento. Mas não consigo.... o que é que ele ia pensar e sentir.... como ia reagir.... e eu como ia ficar... mais sozinha do que sou. Da maneira que ele é ia dificultar tudo. Ia fazer perguntas, ia querer saber, chorar até, até pedir ele ia se for preciso.... e não o fazia só por gostar de mim.... ele tem uma personalidade que às vezes lhe foge para um lado que não gosto muito. Fico com os olhos a brilhar de cada vez que vejo um casal todo feliz, um namorado a defender a namorada, os carinhos, os sorrisos. Eu rio muito mas às vezes não consigo tirar prazer disso quando estou com ele. Um dia expludo. Ou não! Nem disso tenho coragem. Oh pah mandem-me pra conxixina pra ter um motivo pra me afastar dele sem o magoar por culpa minha. Odeio isto. Odeio ser cobarde e viver presa por culpa unica e exclusivamente minha. Queria tanto controlar-me melhor, lutar pelas coisas, por mim. Não quero ser uma frustrada que aceitou tudo o que a vida lhe deu só porque foi o que apareceu. Foi isso que aconteceu sinceramente. Foi o meu primeiro namorado, gostei dele porque ele gostava de mim, não parecia má pessoa, as conversas eram boas e pronto baseou-se nisto. Agora precisava de mais, muito mais.... afinidades, gostos parecidos, objectivos em comum, amor for god's sake. Como é que se sai desta situação, Não vale a pena que me digam pra falar, ganhar coragem enfim essas tretas que fazem todo o sentido, mas para mim são impossiveis eu não consigo, já tentei, já se deu o momento certo por varias vezes e eu até apalpei terreno, até já disse que não sabia o que sentia por ele se era amizade etc mas ele acabou por manipuar as coisas de tal forma que nem demos um tempo, deixámos as coisas andar e tal e ele sempre a insistir no "amo-te" nas despedidas, eu não respondia até ao dia que por simples ritina respondi que também e ele entendeu que estavam as duvidas todas desfeitas.... não tive coragem de dizer que não.... Há coisas tão rdiculas que dão vontade de vomitar, de batermos em nós próprias. Uma vez, uma migo na net disse que não tinha tido coragem de acabar com uma ex namorada então fez com que fosse ela a querer, começou a ser mais frio, a fazer coisas que ela não gostava, sei lá. Eu chamei-lhe cobarde. Mas seja isso bom ou mau, nem disso eu tenho coragem.... não sei o que fazer. Qualquer dia marco uma consulta porque eu concerteza preciso de algum tipo de ajuda pra organizar esta cabeça, sozinha provavelmente não sou capaz.... só me falta escolher a especialidade.... e ter coragem claro. Alguém me entenda!
See ya