saga de uma tímida/insegura/atrapalhada/parva cujo dom é sonhar

Sábado, 3 de Julho de 2010

Estou revoltada. Assaltaram uma série de carros, incluindo o meu em pleno grande porto, em plena tarde, rua movimentada, com predios por todos os lados enfim. É inexplicável como há pessoas que se atrevem a assaltar uma série de carros na mesma rua e nestas condições. O mais curioso é que nada disto vai constar nas nossas estatísticas uma vez que são coisas abaixo de um valor (que ronda os duzentos e cinquenta euros se não estou em erro) e portanto, tudo o que acontece abaixo desse valor não existe segundo as estatisticas. ou seja estes actos de vandalismo e estes roubos não aconteceram em portugal e se dependesse deles eramos uma país imaculadamente seguro. Sinceramente isto assusta-me, quer a lata que os assaltantes têm e falta de medo de poderem ser vistos etc, quer o facto de as nossas leis permitiram que nada disto seja tido em conta e nada se faça. Somos um país que faz tudo para Inglês ver. Talvez outros também sejam, mas este é o meu. Do que nos vale parecermos muito bem lá fora, parecermos seguros e cultos se depois na realidade não o somos. De que vale não falarmos do estado da nossa economia, se ela está de facto como está. De que vale cortarmos nos salários, aumentarmos impostos etc se depois não cortamos nos gastos que não nos trazem qualquer retorno a curto ou médio prazo. Naturalmente se não temos dinheiro gastamos menos, se gastamos menos, produz-se menos, se se produz menos despedem-se pessoas e enfim, onde vamos parar. Axo que o governo perde tanto tempo a pensar em coisas desnecessárias e a debater soluções que na realidade não resolvem nada e deviam parar com os joguinhos partidários e tomar uma atitude responsável e pensar em coisas sérias e realistas. Qualquer dia a cortina cai e o "Inglês" não vai querer saber dos nossos problemas e vamos ser nós, os nossos filhos, os nossos netos a resolver os erros que se cometem agora.

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escrito por sonhadoraincuravel às 20:48
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Segunda-feira, 19 de Abril de 2010

ora então uma das noticias que me chamou a atenção mais hoje foi a dos policias que serão avaliados de acordo com as multas que passam. Se ficaram surpreendidos é porque ainda não perceberam que estamos em Portugal. É assim que as coisas funcionam, há um problema, epah resolve-se desta maneira rápida, sem ser preciso puchar pelos brilhantes cérebros engravatados que estão no governo. Epah, mas nós pagamos ao estado para ter pessoas que tomam decisões destas? Pagamos sim. Na verdade até certo ponto somos nós que os escolhemos mas as coisas não são assim tão lineares. Outra coisa que se falou ultimamente e que vem de encontro a esta (in)competência de decisões foi o facto de se aumentarem as aulas de condução obrigatórias. Faz-me rir porque como sabemos quase ninguém dá as aulas de condução que assina e nem sequer o exame médico é feito. Mas predente-se combater esta falta de eficiencia na aprendizagem da condução com mais aulas obrigatórias. Isto leva-me a pensar que realmente há muita gente que decide coisas sem saber minimamente o que se passa. E depois o que vemos é decisões completamente infantis. Porque é a palavra que me ocorre, é uma infantilidade resolver problemas com medidas como as que se vêm tantas vezes em portugal. Se fiscalizassem como deve de ser estas coisas, assim como tantas outras que se resolveriam com fiscalização, eu concordava agora tapar o sol com a peneira, parece qiue é mesmo para dizer que se fez alguma coisa. E lá vão andar os alunos das escolas de condução a assinar mais aulas ainda do que as que já assinam sem fazer. Eu acredito que relativamente às escolas de condução as coisas tenham melhorado ultimamente devido a uma maior consciencialização das pessoas, mas não ha-de ter sido uma mudança que esteja muito longe deste cenário. Bom mas era importante efectivamente que as aulas de condução fossem dadas com condições e que acrescentassem os capítulos em que exlicavam como é errado fazer marcha a trás nas portagens quando se percebe que aquela via é só pra quem tem via verde e o capítulo em que se explica que andar a cinquenta na via da esquerda na auto-estrada também não é muito certo e depois aquele capítulo em que se exlica que resolver ultrapassar um carro e atirar-se para a via da esquerda sem pisca ou qualquer aviso quando vem outro carro nessa mesma via, também é um bocadinho maroto e se não for pedinchar muito talvez o capítulo em que se explica que dizer palavrões no transito também é considerado pecado. Bom e fica aqui a minha dissertação.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 22:55
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Quinta-feira, 15 de Abril de 2010

Isto anda tudo muita esquisito. Então não é que as pessoas não querem ter tolerância de ponte? Epah realmente eu oiço-os a dizer que são três dias de ponte e fazem a pergunta assim às pessoas e realmente três dias de ponte é exagerado mas na realidade esses três dias são uma manhã no porto, uma tarde em lisboa e um dia inteiro no dia 13. Bom, eu nem sou muito religiosa nem nada disso mas parece-me a mim que a visita do Papa a Portugal é um evento bastante importante independentemente da religião ou se gostamos dele ou não. É uma figura com muita influência a tantos níveis que acho que merece a atenção de todos mesmo que não concordemos, sei lá. Bom a mim parece-me que a tolerância de ponte não é assim tão descabida. Aposto que há muita gente que faz muita questão de estar lá e não teria oportunidade de pedir esse favorzinho ao patrão. Pelo menos é assim que tou a ver a coisa. Sinceramente axo que o que atrasa a economia deste país, primeiro foi as borradas que já se fizeram, e depois são as leis mal feitas e a corrupção que vemos tão bem mas que toda a gente contorna de uma maneira tão estúpida que nem vale a pena falar nesta altura. Não me parece que a possibilidade um dia de ponte faça assim tanta diferença. Mas isso é o que axo. Mas voltando um pouco à pergunta que fizeram jornalistas às pessoas em relação à ponte ouvi uma opinião tão disparatada quanto esta "ah, nah eu axo mal haver ponte porque eles andam lá com a pedofilia, náo merecem ter essa atenção" e pronto. Inda por cima já cansa um bocado ouvir os padres e os bispos etc a dizerem a sua opinião sobre a coisa e por vezes a meterem ao barulho coisas completamente parvas (sim o estudo de que os homossexuais e os pedófilos se não eram as mesmas pessoas é mais ó menos como se fossem), se mantivessem a discrição axo que era melhor até porque não se devem sentir afectados por uma coisa de que a igreja não tem culpa (a não ser quando encobre mas disso eu já falei). Bom e é isto eu sou a favor da ponte no dia da aula chatinha de sexta feira. E da visita do Papa e assim.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 22:14
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Terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010

Não sou muito xegada à política mas axo que todos devemos estar atentos porque supostamente nos estão a representar e a tomar decisões que nos implicam directamente.  E “não sou muito xegada” não por desinteresse mas porque há coisas que me põem nervosa e me fazem querer mudar de canal ou virar a página. Nos últimos tempos, que já vão sendo longos, é impressionante a palhaçada que se vê daqueles que, sendo nossos representantes, deviam dar o máximo exemplo. Eu não sou exactamente de criticar tudo e todos quanto são políticos mas que eles nos dão motivos para de vez em quando generalizar um bocado, isso dão. Nos últimos tempos há na mais alta política portuguesa um enorme cheiro a jogo e a censura. O jogo é o de interesses que não são os nossos e a censura é a da nossa tão orgulhosamente conquistada liberdade de expressão. Vejo os nossos representantes jogar com coisas e a querer fazê-las parecer tão fundamentais e graves, quando no fundo não nos afecta em basicamente nada, mas são optimas para se provocarem uns aos outros. Depois esta questão da censura, que é um odor que já tenho sentido ao longo dos últimos anos, apesar de agora lhe darem mais importância e alarido. E atenção que o cheiro não vem só de cima mas de várias direcções. Porque se a mais alta política parece um jogo de partidos em que cada um tenta empatar mais os outros, na política que nos está mais próxima, nas nossas cidades, aí coisas graves parecem acontecer. E dessa temos todos exemplos bem conhecidos que nem preciso enumerar, só que há muito mais disso por aí. Por cá acontecem coisas que apesar de parecerem tão claras, ninguém pode provar nada por um motivo ou por outro. Por cá, o que alegadamente acontece é projetos que são negados a uns (porque o prédio tem um andar a mais, imaginemos) para que a outros sejam permitidos (com mais três ou quatro andares), propriedades privadas que são invadidas antes de se fazer qualquer proposta para expropriação (porque há eleições e precisa mostrar-se trabalho), terrenos agrícolas expropriados por 10 e vendidos por 1000 para construção, “ódios” de estimação para quem não fica conformado com certas e determinadas situações, e “amores” de estimação.  Obviamente que há bons políticos como ha bons e maus carácteres em todo o lado mas ainda se pratica por aí muito abuso de poder ao que me parece.

see ya

escrito por sonhadoraincuravel às 15:21
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