saga de uma tímida/insegura/atrapalhada/parva cujo dom é sonhar

Sábado, 6 de Novembro de 2010

Fui-me abaixo, fiquei mesmo triste. Já nem sei o que disse aqui antes mas nem me apetece ler. No outro dia estava no Porto, vim das aulas e estive muitomal (ok ja me lembro que ja falei desse dia) mas depois no dia seguinte não fui às aulas. Fiquei na cama a manhã toda. Mandei mensagem ao T. logo às sete e pouco antes de ele ir trabalhar. A resposta não foi muito intusiastica nem eu esperava que fosse. Mais tarde mandei mensagem, falamos um bocado e disse-lhe o que tinha a dizer, porque não falava comigo, se preferia que eu saisse da vida dele para sempre ou se era aquele tempo que tinhamos falado para depois sermos amigos. No inicio axo que ele quis dizer que era melhor não nos falarmos mais porque ainda gostava de mim. Mas depois la continuou a falar comigo e disse que a partir de agora eramos amigos outra vez e não sei quê. Mas ainda lhe custa falar comigo e assim. Fiquei tão confusa. Já pensei tudo, ja pensei no que estava a fazer ao falar com ele, já pensei se não era mais facil continuar com ele, já pensei se posso sentir alguma coisa quando o vir, ja pensei na falta que o apoio dele me faz enfim. Tou carente e tenho um  medo enorme de ceder a isso. Era mais facil, saía mais, divertia-me mais, tinha alguém, enfim há sempre aquela ilusão de que se fosse assim eu ia ficar bem melhor e sentir-me melhor comigo e tudop ia correr bem. Eu sei que não é assim. Sei que estive quatro anos com ele e muito tempo não gostava dele da mesma maneira que ele e sei que estava à vontade com ele mas mesmo assim me sentia retraida em certas alturas e não estava a vontade com as pessoas mesmo que o tivesse la pra me proteger se me sentisse mal. Há sempre esse ilusão "será que eu agora não estou melhor, mais resolvida e as coisas não iam ser mesmo assim como eu imagino?". Tive medo de ceder a isto tudo. Estive mal mesmo. Vim a chorar pra casa. Sentia-me mal porque a minha mãe ia ver que estava assim e ia ficvar preocupada. Mas tinha que vir não estava a aguentar. Tinha dois testes no dia seguinte e não tinha estudado. Cheguei e falei com a minha mãe e fez-me bem. Axo que nunca tive tão mal. Há três dias que não consigo comer nada quase. Só consigo beber sumos e assim pra me manter de pé. Nunca me senti tão sem apetite é como se por dentro o meu corpo estivesse a trabalhar tanto que não consegue aguentar que meta alguma coisa no estômago. Mas falei com a minha mãe depois uma segunda vez e ela trouxe-me um  bocadinho à terra. Falou-me se não estava a falar com o T. e se ele sabia que era só amizade, se tinha a certeza disso, se não estava a mexer em coisas muito cedo. Isso deixou-me com medo, estou numa indecisão, estou entyre a ideia de estar a gostar de falar com ele, de desabafar algumas coisas e de estar a participar da vida dele e entre ele estar a ganhar algum tipo de ilusão, de estar a falar mas estar a sofrer com isso enfim isso tudo. Eu não puxo pela conversa, não estou a forçar absolutamente nada mas isso não me tira a culpa. Depois outra coisa que me começou a atirar abaixo foi saber das coisas dele, que estava a ser praxado, que estava a viver essas coisas todas da vida académica e fez-me pensar no quão insignificante é a minha vida. A minha mãe esteve-me a dizer que não posso viver pela vida dos outros, que lá porque axo que as pessoas fazem coisas muito melhores não quer dizer que seja verdade e não quer dizer que eu tenha que viver o mesmo que eles e que toda a gente tem problemas e toda a gente vive à sua maneira. Eu disse-lhe que não gostava da maneira que estava a viver que preferia ter coragem de fazer certas coisas que as pessoas fazem. Ela disse que tem tudo a ver com a maneira como eu vejo as coisas, eu vejo que tudo o que eu faço é mau, eu vejo que tudo o que eu sou é mau. E tem razão, eu sei disso. Tenho coisas más como toda a gente mas pioro tudo porque axo as coisas mais simples erradas em mim. Noto isso quando vejo que há dias que gosto de uma coisa ou estou tranquila com ela e outrops que odeio e não consigo viver direito com essa coisa. Também tenho pensado muito na faculdade. Toda a gente que fala disso ou que sabe a situação me fala em mudar o curso. Começam a ser muitas pessoas. Mas como posso fazer isso. Ia-me axar uma falhada para o resto da vida, ia ser sempre aquela que andou cinco anos na universidade para fazer um curso e resolveu mudar porque não conseguiu faze-lo. E depois há a questão de eu ter os meus problemas comigo e se mudar de curso não sei até que ponto os problemas vão continuar. Não sei. Não sei o que fazer. Aliás agora só posso fazer uma coisa, já tive mais convicção neste curso mesmo em alturas que estive desanimada mas pensei sempre claramente que tinha que o fazer, mas neste momento não posso muder de curso porque estamos no meio do ano, por isso vou continuar a tentar, a tentar por-me bem e no fim do ano, ou mais para o fim do ano penso nisso com mais afinco. Eu ja disse outras vezes isso e depois não penso muito nisso na altura que devia mas enfim. A verdade é que as coisas mudaram um bocado. Ontem saí com o P. falei-lhe um bocadinho disto, mas não entrei em grande pormenor.  às vezes axo que tenho um bocado de necessidade de explicar a essas pessoas porque é que as coisas me estão a correr mal na faculdade. Para às vezes não parecer que lá estou eu a queixar-me mas estar a cagar-me pra universidade. E ja me disseram que não me posso preocupar tanto com o que as pessoas pensam. É verdade. Mas é muito forte para mim. A minha mãe também me falou nisso porque entretanto tive uns problemas com um grupo com quem tinha que fazer um relatorio (ou pensei que tinha porque depois não era nada e eu quase desisti) e ela disse-me que não precisava me preocupar com o que as pessoas iam pensar de mim, "que interessa o que elas vão pensar, se pensarem pronto, se vierem falar contigo responde, explica, se não quiserem perceber paciência vais fazer o quê". Já ouvi este discurso antes,  mas naquele momento fez tanto sentido que me fez bem. Marquei consulta na psicologa mas só daqui a duas semanas. Acxo que lhe vou pedir pra me aconselhar uns anti depressivos ou qualquer coisa, axo que preciso pelo menos andar com eles na bolsa para evitar coisas assim, é que nunca me senti tão mal. Os ansioliticos não digo que não façam nada, axo que fazem alguma coisa, mas não fazem muito. Talvez ela me aconselhe alguma coisa para pedir ao meu medico. Entretanto com esta treta de não conseguir comer estou branca como a cal o que realça imenso a minha beleza e o cabelo cai-me em quantidades um bocadinho acima do que eu axo normal. Lá terão de vir umas vitaminas. E eu que não gosto de tomar medicamentos. Obrigada pela força. Hei-de levantar-me. Espero que estejam todos a ter um bom fim de semana.

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escrito por sonhadoraincuravel às 16:35
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Segunda-feira, 18 de Outubro de 2010

Tenho estado por aqui poucas vezes, não tenho vindo muito escrever. Não tenho andado nos meus dias, mas também não tenho estado mal. Tenho estado ocupada. Ando com mais ânimo e apesar de não querer levar as coisas como certas, pelo menos é um alivio estar assim um bocadinho. Tenho estado com bastantes mais pessoas. Os meus grupos têm sido bastante bons nas aulas práticas. Tenho descoberto que afinal as pessoas não são assim tão más por lá. E que provavelmente julgo às vezes as pessoas sem as conhecer. Não é que faça comentarios nem nada assim, mas acabo por por algum motivo achar que uma pessoa é de uma maneira e depois até vejo que não é bem assim. Acho que é uma defesa minha também. Bom, mas acabei por conversar mais com uma rapariga do meu ano, estava eu prontinha pra ir embora da aula prática, despeço-me dela quando passo por ela na porta e ela vem comigo. Fiquei assim um bocado atrapalhada mas falei com ela e fui metendo conversa. Ela acabou por se mostrar mais simpática e acessivel do que eu pensava. Na aula prática é que enfim, somos muitos e eu atrapalho-me e acabo por não fazer muito e sinto-me mal por isso mas com tanta gente eu fico assim um bocado inibida. Quanto ao meu ouro grupo, com a R. que já tinha aula comigo no ano passado, já no ano passado gostava dela, mas andava um bocado de pé atrás sobretudo por causa da amiga dela que também é do nosso grupo, por uma ou outra coisa tenho o pé um bocadinho atrás com ela, mas à medida que nos vamos conhecendo até percebemos que não é assim tão mau. Quanto à R., no outro dia mandei-lhe mensagem a dizer que não ia à aula e assim porque estava muito mal disposta e ela ligou-me e axei que fosse porque precisavam dos valores para o relatorio e eu tinha-os, mas hoje ela disse-me que me ligou porque eu tinha dito que no ano passado tinha começado a faltar e assim e que pensava que estava assim na mesma. Axei muito querido por acaso, importar-se com isso e assim. Eu sempre axei que ela era muito porreira. No grupo com o R. é sempre a mesma coisa, realmente percebo agora porque há muitas mulheres que dizem que se dão melhor com homens. Adoro aquele grupo, o J. às vezes junta-se a nós e de qualquer maneira está sempre ali ao lado mesmo quando não está no nosso grupo. Rimo-nos muito eles estão sempre na brincadeira e fazem-me sentir bem porque não sinto qualquer olhar estranho por parte deles nada daqueles olhares do género a tentar perceber qual é a minha de andar assim mais calada. Nada disso, sentam-se á minha beira, falam para mim, olham-me nos olhos, brincam comigo enfim, é uma coisa bastante normal looool por mais idiota que esta frase possa parecer. A B. também me tem vindo cumprimentar de cada vez que me vê. Ela é daquelas raparigas que têm certos problemas de auto estima e essas coisas mas que combate isso cumprimentando toda a gente, fazendo por conhecer toda a gente enfim. É a imagem que tenho dela. Mas axo giro que me venha cumprimentar e falar comigo. Claro que continuo com os meus momentos em que estou sozinha e em que chego a uma aula e estamos à espera da professora e eu ponho-me ali meia aparte meia a ouvir a conversa enfim. não é muito agradavel e sinto os olhares de uma ou outra pessoa mas enfim. Há uma rapariga com quem não tenho falado mas tenho aquelas coisas de um comentário na aula ou ela diz qualquer coisa engraçado e olha para mim do género a incluir-me no público daquilo se e que me faço entender lool e ela é muito engraçada é daquelas miudinhas que é muito boa aluna mas é muito engraçadinha e quer ajudar as pessoas é prestável enfim. Bom, tenho conhecido as pessoas, nada de muito intimo e assim mas sinto que já conheço mais gente e que não estou tão sozinha ali. Isso dá-me alguma confiança e animo para ir ás aulas embora confesse que nas ultimas semanas tenho faltado muito. Tenho estado a tomar o ansiolitico. Não tenho tomado sempre à mesma hora porque vou tomando á medida que acho que é necessario. Não me sinto mais calma ou diferente. Ao longo dos dias fui-me sentindo cansada e com sono, tenho dormido bem e acordado cedo. Não sei se é por causa do ansiolitico ou não mas de qualquer maneira mal não me está a fazer. Este fim de semana era para sair mas ninguém me disse nada, acabei por ir às compras com a minha mãe por isso acabei por me distrair. Vou ver se saio com a C. esta semana. Bom e basicamente é isto. Obrigado a quem tem vindo comentar e desculpem não responder mas agora vou ver se ponho isso em dia. Espero que com voces esteja tudo bem.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 22:34
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Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010

"A timidez não é uma doença com sansão OMS e DSM.IV. Mas creio que devia constar nesses sisudos catálogos. E rapidamente. Mesmo quem, como eu, possui uma vasta colecção de enfermidades materiais e mentais, sabe que há pouquissimas coisas que me perturbem tanto como a timidez. Pouquissimas características me marcaram de modo tão decisivo e me arrastaram tão arrastado pelas ruas da amargura. E isso é dizer muito.

Desde que me lembro de mim que a timidez é o meu obstaculo numero um. Um entrave que atravanca o mundo. Uma vez, na escola primária, uma professora mandou-me pedir não sei o quê a um continuo. Não me recordo dessa incumbência, mas tenho a certeza que não cumpri. Fui saindo a medo, vagueei pelos corredores, fiquei santado nas escadas, talvez até me tenha escondido atrás de uma porta. Demorei uma eternidade, enrodilhado na minha incapacidade de ir ter com o continuo e de lhe dar um simples recado. Longuíssimos minutos depois, regressei à sala e disse obviamente, que não encontrava o continuo em lado nenhum.

Ora isto é uma doença, tão doença como uma gastrite. Ou, se quiserem, uma condição permanente, como sofrer de sinusite. neste episódio eu era uma criança, mas em todas as épocas me lembro de casos assim. Se pudesse, evitava entrar em contacto com uma pessoa desconhecida ou pouco conhecida. Subi e desci avenidas erradas (mesmo em território estrangeiro) apenas para não ter que pedir uma indicação. Comprei o que não queria em supermercados porque não perguntei onde estava o que procurava. Deixei de almoçar vezes sem conta só para não encetar um temível dialogo com a empregada. Sempre que me põem à frente um ignoto concidadão, eu embatuco.. Não comunico, olho para os ladrilhos, perco o pio, faço astuciosos Ulisses o possivel para não termos de entrar em concílio.

Um dos problemas maiores da timidez é que por vezes parece aos outros um defeito de carácter. O tímido é um menino da mamã (tese proustiana). ou então um arrogante, que detesta toda a gente e se enclausura na sua carapaça. Ora, creio que em geral o tímido sofre com a sua timidez, e tem vontade de contacto como toda a gente. reparem: eu sou, e gosto de ser, uma pessoa discreta e reservada. Não cultivo a menor ambição de acordar no proximo sabado festivo como um jamaicano. Estou muito satisfeito com a circunspecção, e introspecção e outras colicas do espirito. mas não desgostava de cumprimentar as pessoas sempre que entro nalguma sala (em vez de observar a carpete gasta). como não me desprazia uma cavaqueira com um colega de viagem ou com alguém que ficasse sentado ao meu lado num repasto (em vez de me refugiar nos classificados da Arrentela ou no cardápio de peixes grelhados). Eu sou aquele típico pateta que numa festa esgancha contra uma coluna, de copo alto meio vazio, olhando para toda a gente como se fossem fantasmas translucidos. E é melhor nem entrar no capítulo «sexo oposto» (mais conhecido como «o oposto de sexo»). Dos quinze anos aos trinta e dois, a minha timidez é quem mais ordena. E ordena sempre que me mantenha quieto e calado. Que não manifeste interesse ou intenção. Nem que a moça se pareça com a Cameton Diaz, tenha sido deixada pelo namorado ha dez minutos e use um cartaz fosforescente em que pede conforto masculino.

Por essas e por outras é que acho que a timidez é uma doença. Por causa da timidez não fazemos imensas coisas. E nós morremos de remorsos pelo que fizemos mas sobretudo com remorsos por tudo o que deixamos passar. É um comboio que se põe em andamento e acaba com o momento propício (procurem o poema de Thomas Hardy Faintheart in a Railway Train). A timidez acaba connosco. Com uma enganadora gentileza. Os ingleses costumam dizer que uma pessoa é «dolorosamente tímida» (painfully shy). E dizem bem, porque se trata de um sofrimento oculto mas realissimo. Um tímido fica preso a si mesmo, não se mexe, é um invisivel que se vê. E que sofre por querer o contrário do que motra (que é nada).

Era por isso altura de OMS e DSM-IV declararem a timidez uma doença. Em vez de «ansiedade social» ou outros eufemismos, digam simplesmente «timidez». Para que alguém nos acuda. Pela minha parte, não peço mordomias. Basta uma comparticipação nas pastilhas."

Pedro mexia

E eu não poderia dizer melhor, é exactamente o que se passa com um timido como eu e, aparentemente o autor do texto.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 17:43
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Terça-feira, 28 de Setembro de 2010

Estou mesmo com o humor alterado, não é que geralmente não me venha queizar aqui das minhas tristezas, mas uktimamente ando irritada. Aquilo do T. afectou-me, fez-me pensar em coisas que eu pensava já ter resolvido. Fui muito egoista e ainda tenho pensamentos assim, mas axo que tenho direito de senti-los se no fundo souber até onde posso ir. Axo que o meu problema foi ver que até ele que estava mal, facilmente arranjou maneira de se distrair e assim, eu não consigo ter uma vida normal como o resto dos universitátios por exemplo. Eu sou a típica marrona mas que não tem boas notas nem nada disso. Ou seja, sou a marrona sem proveito. Ainda no outro dia a C. falou em juntar umas amigas e irmos sair e eu disse que sim, mas que sitios onde se dançasse e assim é que não ia mas para ela combinar e me dizer que logo via até se podia.E ela disse que podia vir embora quando quisesse e assim. E a verdade é esta, eles quando se juntam vão dançar, vão beber. Eu beber bebo, mas dançar, nem com os copos. Não estou à vontade em lado nenhum. Como é que eu convivo com as pessoas se parece que as pessoas vão conviver enquanto dançam, não compreendo, parece que não há alternativas, é uma coisa comum a todos, saem para ir dançar. É assim que se conhecem pessoas. se andarem como eu sou as esquesitinhas la da universidade que ou estão aparte ou estão caladas e depois sinto aqueles olhares de quem está a pensar alguma coisa sobre mim, seja o que for. Com as pessoas com quem vou convivendo nos grupos das aulas práticas até vou ganhando outra imagem. ou pelo menos com alguns porque ja tive grupos em que não fazia nada e entrava muda e saia de la calada. Mas tenho conhecido algumas pessoas, mas parece que fora daquele contexto quando encontro aquelas pessoas as vezes até fico sem saber o que dizer, ou porque vão acompanhados de outras pessoas sei la.... não sou mesmo normal, não sou normal. Não sei lidar com coisas tão estupidas. Hoje numa aula pratica tive que apanhar o cabelo e passei a aula toda a pensar nas minhas borbulhas ou marcas a aparecerem com aquele calor e o cabelo apanhado. Os meus colegas de grupo são muito porreiros por acaso, são engraçados e por acaso estou-me a dar bem com eles, são simpaticos, mas basta um leve olhar para a minha cara que não penso em mais nada. Eu precisava de espelhos a toda a hora, sempre, para saber como sou quando tenho que apanhar o cabelo, quando sinto a cara a transpirar, quando estou com qualquer coisa vestida ou calçada enfim.... Quando me ponho a imaginar essas coisas sem me ver penso que estou mal, que estou feia enfim. Eu sinto-me mal e conforme me sinto mal, se me sinto tímida, ou esquisita é assim que fico, é assim que passa a imagem. Enfim, como estava a dizer, isto do T. fez-me perceber que o que importa não é ser bonito, não é estar a sofrer por amor, enfim, não é nada disso qie importa. O que interessa é uma pessoa conviver, dar-se às pessoas, divertir-se, não ter problemas em estar com elas. Dessa maneira conhecem-se pessoas, pode haver quem se dê melhor e quem se dê pior mas as pessoas convivem. E eu? Que ando aqui a fazer? Como vive uma pessoa que tem medo de estar com as pessoas? Como vive uma pessoa que se sente um bichinho pior do que as pessoas com quem convive? Eu até acho que não sou horrorosa, até acho que tenho algum interesse. Mas não consigo conviver normalmente com as pessoas porque quando estou com elas sinto que sou pior e mais feia e com menos valor e menos inteligente que elas todas. Quando começo a falar parece que oiço tudo o que digo ao pormenor, o tom de voz que usei, o sotaque enfim. Eu sinceramente não sei o que fazer. Axo que só posso conviver com isto mas assim fico sozinha e frustrada porque mesmo que ande a conviver mais com algumas pessoas, quando foge das compras, do passeio, do cinema, da conversa, ou seja, quando é para conviver mais em grupo e conhecer outras pessoa,s eu não me dou com esse ambiente, não consigo, aí é que fico mesmo bloqueada. Eu tenho um complexo de inferioridade. E assim não evoluo. Mas é muito bonito estar bem disposta e axar que ta tudo bem. Basta-me ir para a faculdade que acabo por ser confrontada com situações em que me sinto assim. Até porque tenho a sensação que há já uma ideia geral de mim, as pessoas já me conhecem porque devo ser qualquer coisa como a esquesitinha. Não sei se falam ou não, algum comentario ja teram alguns feito, mas eu sinto que em geral há já uma ideia qualquer sobre mim e isso encomoda-me. Devia pensar que isso não tem importância. E realmente não deveria ter. Mas por outro lado eu quero conhecer pessoas, quero que me conheçam e quero sentir nelas que eu tenho algum valor. Tenho mesmo necessidade disso e assim não dá. É como se visse nelas que realente não tenho valor e não sirvo para nada. E para que é que sirvo. Volto sempre a isto. Ando sempre cheia de medo, estou com medo de ter que mostrar conhecimento em frente às pessoas, nas aulas, tenho calculos para fazer e não sei se sou capaz, tenho espanhol em que estou sejeita a que me perguntem alguma coisa e ten ho medo de ter que responder porque tenho vergonha, andava com medo de ter que apanhar o cabelo e mostrar as marcas todas e tive que mostrar e senti-me mal. Ando sempre cheia de medo, ando sempre tensa. Bom, vou ver se me distraio um bocadinho não sei bem ainda com quê. Estou com pouca vontade de ir à primeira aula amanhã, mas axo que vou para não ficar a pensar em coisas estupidas ou assim. Espero que por ai ande tudo bem.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 22:31
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Sábado, 25 de Setembro de 2010

Ontem fui sair com a C. e foi muito fixe, fomos almoçar, ela fazia anos ficou contente com o meu presente, não estava a contar e foi o primeiro que recebeu ontem. Falamos muito. Contou-me uma coisa que não estava à espera. O T. anda com outra rapariga, uma que já conhecia, já tinhamos estadop com ela quando estavamos juntos até. Bom mas a questão é que foi um bocado um murro na barriga, não posso deixar de dizer. Não sei porquê, eu não gosto dele, sei disso, ou melhor, se calhar até sei porquê, por mais parvo que seja ou mais mesquinho a verdade é que é chato ele andar em frfente antes de mim. Fui eu que o deixei mas a verdade é que ontem quando fiquei sozinha e pude pensar nisso foi como me sentisse abandonada. Depois parece que ela ficou a saber disso pelo facebook e ele pelos vistos anda pela net e bloqueou-me, nunca disse nada, nem sabia que tinha facebook. Isso magoa-me um bocado, onde estava aquela amizade toda que ele dizia que tinha e que se um dia acabassemos que ele ia continuar a ser meu amigo. A certeza com que ele me dizia isso. Que raiva, a sério, não sei se tenho direito de sentir isso, ele tem direito a fazer o que quer da vida, mas a verdade é que me irrita isto tufo. Irrita-me sobretudo porque eu quis acabar, ele ficou tão mal e nem podia falar comigo e andou numa psicologa por causa disso mas já se está a divertir e anda perfeitamente bem, e eu ja andei aqui com os meus stresses, e eu que fiz isso, de deixar de namorar com ele, como se fosse um inicio de uma mudfança, para me conseguir dar melhor com as pessoas, para sentir as coisas mais claras, enfim, tudo o que falo aqui, e afinal ele anda-se aí a divertir (e ainda bem para ele) e eu é que ando aqui assim. Eu não lhe desejo mal, não é nada disso. Mas eu axo que as pessoas me vão compreender, quem já passou por isso. Eu já vi muita gente a dizer que é chato quando a outra pessoa segue em frente antes de nós. Pensei que não me ia acontecer isso porque ele tentou-me meter ciumes com aquela rapariga uns tempos depois de acabarmos e eu não senti nada. Mas agora sinto axo que a amizade que havia ferida.Eu sei que eu não gostava dele e por isso era mais facil para mim continuar a amizade e para ele não era tão facil, mas também.... epah não consigo deixar de axar um bocado que ele foi egoista. Eu andei com cuidado com ele muito tempo e ele não teve o minimo comigo, foi tudo à volta dele vendo bem as coisas. Enfim, eu nem sei se tenho direito de pensar nisso. Mas sinto-me excluida percebem, completamente excluida, foi como se ele dissesse que já que não queria namorar com ele, que também não lhe sirvo de nada por isso posso ir à minha vidinha que ele me ignora completamente. Detesto isso. Detesto sentir-me ignorada. Estou sempre a ser ignorada, ou pelos amigos ou por ele, que no fundo também contava que fosse um amigo. Enfim, estou um bocado em baixo com isto. Mas sabem que mais, ontem quando me ia a sentir assim no carro, mandei uma mensagem ao P. para irmos ao cinema no fim de semana. E ele aceitou, ficou todo contente. E é engraçado, porque quando haviam outros amigos, na universidade, mal o podia ver e ir gastar dinheiro ao cinema comuigo ou para vir ter comigo, nem pensar, agora que está sozinho à espera de emprego e assim, já não há problema, já pode ir ter comigo e anda como eu andava ha uns tempos. Eu fico ressentida com isso, não vou dizer que não fico, mas enfim, é assim.  Vou tentar sentir esta "raiva" mais vezes, não me esquecer dela, sair, divertir-me, não pensar no que os ouytros vão pensar, enfim, viver. Eu sei que isto é a quente, depois não é bem assim, mas tenho que fazer alguma coisa caramba. Eu andava aqui de pé atrás com falta de vontade de sair com o P. e pra quê. Vai ser bom, vou falar. Aliás mesmo com a C. já estava com pouca vontade de ir. Estava a contar demorar pouco tempo e ir a um sitio perto. Quando ela me disse para irmos de metro mais longe fiquei assim um bocado chateada mas não lhe disse que não e a verdade é que foi optimo. Se eu me deixasse levar assim mais vezes. Fez-me um bem falar de tudo com ela. Eu sei que ela é desvairada, diz tudo o que lhe passa pela cabeça, em qualquer lugar mesmo que as pessoas oiçam, mas isso dá-me a sensação de que se disser uma coisa muito estúpida, ela já vai ter dito pior lool. Enfim, preciso mesmo sair, conhecer pessoas, ser feliz. Ando aqui com coisas  que não significam nada, ocupo a minha cabeça com elas e nem acontece nada nem eu faço nada, pra quê. Outra coisa que me chateia em relação ao T. mas isso já vbem de algum tempo é que tenho medo do que ele diga de mim às pessoas, eu sei que ele pode dizer coisas a meu respeito, sei como ele é, e sei que se vai fazer de vítima em muita coisa. Há coisas que ele sabe que eu não quero que ninguém saiba, e tenho medo de a quem ele já possa ter dito, porque quase de certeza que ele já disse a alguém. Não gosto de ter a sensação que as pessoas tenham ideias erradas a meu respeito. E a minha psicologa diria "e depois?" mas eu sinto isso, sei que não preciso mas sinto mesmo. Vou tentar abstrair-me disso. Fiquei um bocado abalad com aquilo. Ele tem o direito de ser feliz, mas é como se fosse um atestado de "tu estavas errada, tu é que tens problemas, tu é que tens dificuldade, tu é que és o mal disto tudo". E na verdade, em parte, sou. E posso fazer alguma coisa, mas o pior é isso, posso. Mas bloqueio. No outro dia, li no livro que dei à C., uma crónica que falava da timidez e que dizia que devia ser uma doença dos "catálogos" da OMS (o autor é bastante ironico). Até axo que vou fazer um post com algumas cpoisas queb ele diz, porque faz muito sentido. Sabem o que vos digo. Estou farta, farta de ser assim, farta de ter medo, farta de ser a mosquinha morta que está no meio das pessoas assustada como um ratinho, farta de ser tão tímida, farta de pensar tanto nas coisas, de imaginar o que pode correr mal, de não controlar isso, de isso ja me vir em forma de sensação e não de palavras na minha cabeça que controlaria mais facilmente. Estou um bocado irritada como se vê. Mas sabem que mais, estou a sentir-me com mais força. pode ser temporário mas estou. Depois de uma semana com noites mal dormidas e londe de casa, não vim logo para casa ficar muito confortável, fui sair e vim mais tarde, pronto, é muito bom voltar a casa mas em casa eu não evoluo, pelo menos nos termos que perceberão. E hoje de manhã cá estou eu a tratar da minha vida. Logo já tenho o que fazer. À noite já tenho o que faz<er. E amanhã não tenho muito que fazer mas vou arranjar. Ficar parada e confortavel é que já não tá a dar. Se ele tinha tanto am or por mim, tanta amizade, e pode andar aí a divertior-se e a andar com outras namoradas ou o que seja, porque é que eu não posso andar feliz da vida j´+a que fui eu que quis, fui eu que fiquei melhor assim. Estou farta de ser a coitadinha. Não sei se o pensamento me vai mudar, mas é assim que está agora e parece-me que assim é que devia estar. Bom fim de semana a todos.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 10:41
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Terça-feira, 6 de Julho de 2010

ele hoje ligou-me com voz de choro, o T. Depois disse para lhe ligar um bocado depois e ali estava eu em frente ao telefone a dar tempo para ele se recompor. Depois liguei-lhe e ele desligou e passados uns minutos atendeu e perguntou a coisa mais descabida, se eu não axava que ja era muito tempo para estarmos separados. Eu falei com ele e disse-lhe que tinha que ser assim que era a solução. Ele disse que podiamos estar mal mas assim não estava melhor e disse montes de vezes que gostava de mim e que tinha saudades minhas. Que situação. Foi tão constrangedor, tão triste. Ele tá mal, sempre foi a uma psicologa e diz que sabe que tem que me esquecer mas que não consegue e que sente que quando quiz resolver os meus problemas ele foi a primeira coisa de que eu me livrei. Eu disse-lhe para ele não por as coisas assim, que não era nada disso que isso não funcionava assim aliás ta a por varias coisas de uma maneira que só reforça que ele esteja assim. Disse-lhe isso e depois ele acabou por antes de desligar dizer que lhe custava mas para eu não falar para ele. Eu disse-lhe que quando quizesse então para falar. Depois ao fim da tarde tentou-me telefonar e não atendi, não estava com disposição sinceramente, já estava encomodada o suficiente. Mandou-me então uma mensagem a dizer para pensar com carinho se não quero dar-lhe oportunidade, se pode lutar por mim, que só me queria fazer feliz, que eu era linda enfim. Piorou ainda mais. Depois ainda me mandou outra, talvez porque não respondi, a dizer para esquecer a mensagem que tinha que me respeitar. Depois ainda me mandou outra a dizer que se axasse que valia a pena pra pensar com carinho, se não para ignorar a mensagem. Não vou ignorar a mensagem, mas não há nada para eu pensar. Amanhã vou-lhe responder, hoje não me apetecia mesmo, nem me apetece pensar muito nisso. Eu não sei o que lhe dizer, não posso fazer nada por ele por muito que gostasse de ajuda-lo. Estou numa situação mesmo constrangedora, não gosto de estar a fazer isto a alguém. Eu que tento tanto não provocar constrangimentos e não magoar as pessoas agora parece que sou a pior pessoa do mundo. Eu sei que não há uma maneira correcta de fazer as coisas mas acredito que a maneira como fiz as coisas não foi a mais acertada. Eu não me estou a penalizar demasiado, ja passei essa fase axo eu, mas é muito chato ter a sensação de estar a ser a causa destes sentimentos noutra pessoa. Começo a pensar se não projudiquei a vida dele, se ele vai estar assim muito tempo, se vai ficar deprimido enfim, que danos estou a provocar na vida dele. Mas já me custou mais, não vou mentir, houve alturas que não aguentaria estar a ser a causa destes problemas, mas agora talvez por estar mais separada dele não doi tanto. Não sei se voltaremos a ser amigos mas prefiro estar assim mais afastada enquanto ele estiver assim em baixo, quer porque é o melhor para ele, mas também porque estou melhor assim e por mais egoista que isso possa parecer eu também tenho que olhar pela minha sanidade mental. Magoa-me que ele esteja assim por minha causa, mas estou certa da minha decisão. Por isso é que apesar de eu sentir falta de conhecer alguém e de ser feliz numa outra relação, e é claro que sinto muito falta disso, axo que tão cedo não me vou conseguir meter assim noutra relação porque tenho medo que me aconteça a mim o que está a acontecer ao T. ou mesmo medo de voltar a provocar isto em alguém apesar de axar que não volto a fazer os mesmos erros que fizeram com que agora em parte seja responsavel por o T. estar assim. Os pais dele devem-me detestar nesta altura. Até tenho medo da cara deles quando me encontrarem. Mas estou bem e até foi um dia alegre cá por casa. Gosto quando andamos divertidos cá por casa axo que contagiamos uns aos outros com a boa disposição.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 00:22
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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010

"Aqueles olhares cruzados que dialogam em silêncio são uma expressão da cumplicidade existente entre as pessoas.

E quando assim acontece, as palavras tornam-se desnecessárias permitindo que em segredo sejam ditas tantas coisas!"

escrito por sonhadoraincuravel às 01:17
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Segunda-feira, 7 de Junho de 2010

Não é nenhum poema nem texto do genero. Simplesmente uma sucessão de frases que pensei quando tentava dormir para passar o dia. Não é um texto bonito nem tinha pretensão disso, diz o que me está a pulsar no coração hoje, literalmente.

 

Quero chorar, gritar bem alto

Gritar para toda a gente ouvir

Já grito por dentro

Mas ninguém ouve

Ou porque não estão cá dentro, ou porque têm muito dentro de si

Não quero ter que gritar

Quero ter o direito de exigir que alguém pergunte o que vai dentro de mim

Não sei se diria, por vezes

Mas, dessas vezes, não sentiria coisas que sinto

Quero sonhar

Não quero ter que sonhar

Quero sonhar porque estou feliz

Não porque estou triste

Não quero estar triste

Não sei se preciso estar

Quero mesmo estar feliz!

Quero gostar de mim

Para deixar que outros gostem

E eu preciso que gostem!

Quero estar sozinha

E quero que não me deixem estar sozinha

Quem me puxa para ser feliz

Sozinha não estou a ser capaz

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 19:22
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Estou em casa a ver novelas brasileiras, o meu humor não é do melhor portanto. Não tyenho vontade de me vestir e também não tenho muito que fazer lá fora, não me apetece começar a estudar. Uma amiga disse-me hoje que já subiu na carreira, ela foi para a tropa e agora tá longe e raramente vem cá. Eu tinha-lhe mandado uma mensagem no facebook porque ela nem me respondeu a uma mensagem que lhe mandei ha tempos e pronto. Então o meu estado de espírito não é de tar conbtente por ela, mesmo estando. O que sinto mais é frustração porque vejo outra vez que as pessoas tão a viver as suas vidas, tão a fazer coisas, têm compromissos, entendem de qualquer coisa e eu estou asdsim, na mesma. Eu sei que sou culpada, eu sei que estar a queixar-me não é a solução, eu sei que tenho que me mexer, serei preguiçosa a ponto de não fazer coisas por mim própria. Qual é a minha função, na vida de quem tenho importância. Sinto-me burra e inutil. Não sei nada que possa fazer diferença na vida de alguém e tirando a diferença que faço na vida da minha familia, não faço diferença na vida de mais ninguém a nenhum nivel. É triste olharmos para nós e não nos encontrarmos sentido. Penso muitas vezes que sou preguiçosa que sou comodista, mas será que uma pessoa que se sente como me sinto continua a fazer as mesmas coisas por preguiça e comodismo.

Hoje é um dia que todos os defeitos me parecem à superficie e as qualidades bem escondidas que quase nem as consigo ver ou dar-lhe grande importancia. Elas estão lá provavelmente, toda a gente tem qualidades e defeitos, mas os meus defeitos não são geralmente defeitos que atinjam outras pessoas, são defeitos que me magoam a mim. Aliás, nem as qualidades atingem muita gente. Eu axo que vou encontrar maneira de me sentir bem, talvez amanhã quando acordar, talvez ja esteja mais bem disposta. Mas sinto-me na fossa agora e axo que não me devia sentir assim. Apetecia-me chorar, já no outro dia me apetecia adormecer a chorar para aliviar. Mas não consigo. O que é que eu posso fazer por mim? Vestir-me e arranjar-me e ficar em casa? Sair sozinha e ir para lado nenhum? Queria fazer qualquer coisa mas não me sinto capaz de nada. Quando saio de casa vejo pessoas a sorrir, a trabalhar, pessoas bem vestidas, bonitas. Eu sorrio só com os lábios, não tenho nenhuma função, não me sinto bem comigo quando estou lá fora e sinto-me horrivel.

Estou triste com as pessoas também, quanto mais as conheço mais gosto dos animais, literalmente. Sinto que muita gente se lembra de mim só quando precisa e o mesmo vejo a passar-se com as pessoas que mais gosto. Sinto que as pessoas são completamente mal agradecidas não se sentem gratas pelo que lhes fazemos. Quando faço alguma coisa por alguém não espero grande coisa em troca, mas é triste ver que depois não há um reconhecimento ou o minimo de vgratidão e acabam até muitas vezes por abusar das pessoas. Esses comportamentos não traduzem trudo o que as pessoas são, gosto de estar com elas na mesma mas se calhar neste momento perderam algum encanto. 

Estou com uma grande vontade de viver mas não sei como aproveitar as coisas ou se calhaer não sei algumas coisas que podia aproveitar. Axo que vou dar uma volta de carro, por a musica alta, gritar para assustar os pensamentos tristes.

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 15:17
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Segunda-feira, 17 de Maio de 2010

Tenho tido os dias mesmo preenchidos o que é bom, tenho tido muita coisa pra frazer, tenho-me divertido. Hoje fiz um teste e correu-me bem, a disciplina não é muito imnportante mas o facto é que me correu bem. Amanhã estudo pra outro e a pressão é outra porque preciso fazer a disciplina e preciso de um treze praí porque o primeiro teste não correu muito bem. Talvez consiga estudar melhor ja que estou mais bem disposta e não tenho problemas a ocupar-me a cabeça. No outro dia na psicologa fiz exercicios de relaxamento muscular. É impressionante que já tinha pensado nisso mas não tinha tomado consciencia que faço muita tensão muscula, se pensar nas aulas sou capaz de estar um tempão de perna cruzada ja a doer-me só para não faze o estrilho de me mexer na cadeira em certas situações. Lembrei-me que quando ia toda stressada por estar atrasada nos dias que supostamente era para relaxar as vezes pensava nisso e sentia os ombros baixarem porque tava a fazer força naquele sitio. Axo que mesmo assim tenho que ir ao médico que o torcicolo continua a melhorar e piorar de vez em quando mas tenho que começar a reparar na força que tou a fazer nos musculos. Por isso é que as vezes tenho aquela sensação que tou a parecer tensa porque o meu corpo não flui, não sei explicar. mesmo a expressão facial às vezes ponho-me a pensar e nas situações que tou mais tensa sinto que tou a fazer expressões forçadas ou que tou com pouca expressão porque tou a fazer tensão mesmo neses musculos da cara e estou a reparar nisso mais conscientemente agora. Eu a pensar que me analizava ao pormenor a mim mesma e afinal escapam-me tantas coisas. Vou tentar fazer isto quando estiver assim mais envergonhada, tentar tomar consciencia dos meus musculos e ver onde estou a exercer pressão desnecessariamente e tentar relaxar o meu corpo para não parecer tão tensa até porque o facto de me aperceber que estou fisicamente tensa inda me põe mais tensa mentalmente lool. Realmente sou muito complexa mas acredito que muita gente o é e nem toma consciencia disso e até haverá quem não tome essa consciencia mas lide bem com as situações de tensão à sua maneira, eu tou a descobrir a minha. Hoje até já experimentei um bocadinho isso porque fui  fazer o teste no anfiteatro e a prof resoleu por-me na mesa dela, em frente a todo um semi-circulo cheio de alunos. Pois que olhei pouco para a frente disfarcei à minha maneira, senti a cara ligeiramente quente mas não me pus a pensar muito naquilo e relaxei tanto quanto pude o corpo enfrentei a plateia lool mas encarei a situação o mais naturalmente possivel. Também falei de outra coisa interessante na consulta que depois falarei aqui porque axo que é interessante fazer um post sobre isso. Aproveitem o sol que tá tão bom mas sem abusarem, toca a por protector solar para evitar o cancro de pele (em certos países tropicais o uso do protector é tão usual que apesar do clima maravilhoso a incidencia do  cancro de pele é menor que aqui).

See ya

escrito por sonhadoraincuravel às 22:23
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